Caitlin Rose - A nova safra do folk americano


Mais uma vez apresento um lançamento na sessão Bons Sons. Quando pensava que tudo parecial convencional na cena musical, eis que ecoa um tom no fim da sinfonia, ou porque não dizer, no inicio.


Ela é parte de uma nova geração de cantoras country folk que tem fortes influências da safra de 1960. Estou falando de Caitlin Rose, uma jovem promissora de apenas 22 anos nascida em Naschville - USA. No inicio desse ano ela retorna meio a um turbilhão de elogios por seu aclamado álbum "Own Side Now". Antes ela já havia conseguido arrancar boas criticas com o EP "Dead Flowers", o verdadeiro experimento que lhe trouxe muitas flores vivas.

Agora Caitlin Rose comemora o lançamento de estréia com um álbum completo e um dos mais aguardados na cena americana, e que agora estoura também no Reino Unido. Seu trabalho é cheio de atrativos e de canções simples onde ela derrama a alma em arranjos delicados que fica muito longe das convenções do seu gênero. Posso falar que isso dará uma vida longa a ela, porém O que eu não posso, é tentar explicar o quanto Caitlin é maravilhosa eu seu trabalho.
Na verdade não há nada de revelador em suas letras, ainda assim ela consegue retirar um balanço que se encaixa perfeitamente numa noite a dois, que relembra os bailes tradicionais dos anos 60. Ela tem palavras espirituosas, cheias de inteligência e que incendeia tudo ao seu redor. Embora mergulhado na tradição de seu país, sua música não se limita a essa fronteira.
Seu estilo confessional e observador há coloca muito mais a frente do que necessitamos ouvir no século 21. Há sempre um difícil equilíbrio entre a música e a fidelidade de suas raízes nesse gênero, sendo inevitável estabelecer prioridades a sua dependência. Porém nas últimas décadas esses papéis tornaram-se estranhamente confusos. Rose é abençoada com uma voz doce e um talento de compositora inigualável, que traz franqueza ao seu padrão. Como bom exemplo em sua faixa inicial "Learning to Ride", que oferece uma destilação brilhante do que ela pretende abordar em seu trabalho.

"Ela é linda e opinativa, ela é feliz e parece sempre agitada, ela  fuma como uma chaminé e gosta de Willie Nelson.". (É talvez o melhor exemplo de grande beleza que pode sair da batalha entre os dois lados do seu talento). - Marcos Lima

Tudo está em seu devido lugar; o volume construído a partir do dedilhado junto com guitarras manuseadas por slides, o balanço da panderola proeminente que impulsa as canções, tudo parece perfeito.

Em nenhuma parte do álbum você encontra mudanças bruscas ou surpresas na dinâmica e na textura, porque as músicas são deixadas livres para respirar naturalmente, movendo-se sobre sua melodia suave e precisa. Mostrando que não é preciso uma grande quantidade de instrumentos para construir um clímax sonoro.

O novo trabalho contem 10 faixas: Algumas delas você ouve aqui e na rádio Grãmofone. Além disso,você pode baixar o EP "Dead Flowers". e faixa 9  ''Sinful Wishing Well' do novo álbum.

1- Learning to Ride
2- Own Side
3- For the Rabbits
4- Shaghai Cigarettes
5- New York
6- Spare Me (Fetzer's Blues)
7- Things Change
8- That's Alright
9- Sinful Wishing Well
10- Coming Up


Gostou? Deixe seu comentário ou page-me uma cerveja.

4 comentários:

John (MT) disse...

Fascinante o som, parace tão simples e tão imortal..demais...

parabens..

Flávio -MG... disse...

cara,...mal posso esperar por tua próxima indicação...fazia tempo que não ouvia uma folk assim. Disse tudo sobre a nova safra americana.

Parabens mais uma vez...

com certeza também te pagaria uma cerveja...srsr

Aline , RS disse...

boa indicação grãmofonico..também gostei da Bebe.. isso que é legal né..conhecer sons diferentes..

bjao pra ti guri..

Viviane (Floripa) disse...

Oi Marcos.

Adorei a postagem, uma excelente cantora.

Vem aqui te pago um engrado de cerveja... kkkk

Bjao querido;