Folk surrealista de Chris Volpe

A sessão Bons Sons de hoje vai falar de um artista americano nascido em São Francisco, California.


Autodidata e virtuoso o compositor Chris Volpe toma os ouvidos e nos faz entrar num transe com sua música. As letras de Volpe são nada menos do que poesia e isso que falou foi Paul Simon, uma de suas principais influências. Volpe aprendeu sozinho piano, banjo, baixo, bateria, banjo e harmonica, entre outros instrumentos que ele domina muito bem.
De São Francisco Chris Volpe se mudou pra Nova York onde em 2006 e deu partida em seu primeiro álbum, dedicado talvez aos sentimentos que estava sentindo na mudança de vida. Intitulado de “Refugee Blues”, também faixa-título. Al total são 15 faixas e todas gravadas ao vivo e de uma única vez, o que acrescenta ainda mais credibilidade a suas habilidades musicais.
Com a alta qualidade de um trabalho independente o compositor também teve inúmero prêmios em concurssos internacionais de composição. “Refugee Blues” foi selecionado o melhor álbum Folk independente em 2006, julgado por nada menos do que Norah Jones, Melissa Etheridge e Bill Wyman.


Ao ouvir Chris Volper desde a primeira faixa, você sabe que está ouvindo algo especial. Um humor melancólico é inconfudível, dando a canção um tom desolado de alguém que apenas mantem a cabeça fora dágua pra respeirar e ouvi-lo. Se você o conhece sabe do que estou falando. O que é imediatamente evidente é que Volpe não é só um compositor excepcional, mas também um cara que montou uma banda completa de apoio para acompanhar suas voltas na guitarra, banjo e gaita. Tendo uma grande banda, Volpe dar-se ao luxo de ser capaz de mudar estilos musicais à vontade, passando pelo hall americando com o Jazz, Folk, Country e Pop.
Já em Maio de 2009 eu ganhei um presente de aniversário. Volpe lançou o segundo álbum, ”Shipwreked” é novamente um trabalho original. Parte Folk, Jazz e Bluegrass, o que não o deixa fugir de sua raiz americana. Se você gostar de Johnny Cash, Griffin House até Thad Cockrell, você com certeza vai se apaixonar por este álbum. A muito tempo procurava um álbum assim e cinceramente este foi um achado que eu queria ouvir a muito tempo.
A faixa mais bem-sucedida é "Afraid Of The Dark ', onde Volpe reflete sobre a bagunça do ambiente do nosso planeta com uma profundidade de visão e articulação para coincidir com o assunto pesado do assunto. Em" Shipwrecked! ", que é muito transparente, foi produzido pelo vencedor do Grammy, Phil Harris (Tim O'Brien, Sarah Siskind, Doc Watson). Volpe pode contar com a ajuda de alguns músicos de valor muito talentoso que tornam clara a sua excência e, por vezes ligeiramente balançando um encaixe perfeitamente a suas composições na medida certa. Além das músicas acima merecem destaque também "No Relief” e “Where I Bury My Words", uma entrada adicional. O primeiro por causa do banjo sutil e gaita-chave, o segundo porque é uma bela canção absoluta: uma bela linha vocal e arranjo de com o bendito pedal Steel usado pelo companheiro de Dyalan, Donnie Herron que dá trabalho muito delicado a guitarra acústica de Chris Volpe. Mais arranjos também, entram neste álbum como por exemplo na faixa “Dusty Biblias” onde Chris acrescenta um saxofone bonito de se ouvir. O fato de que ele é capaz de tirar uma canção complexa como Shipwrecked, e com essa garantia torna-la notável. Em outras canções, Volpe usa suas influências, assim que não é difícil de detectar acenos a Bob Dylan (Highway 61) e Leonard Cohen (Stranger Song) em 'Steamroller Rain "e" Ice Upon The Ocean'.

Este é um daqueles álbuns que você faria bem em comprar duas cópias - uma para apreciar por si mesmo, o outro para espalhar a palavra.

"Refugee Blues" (2006) e "Shipwrecked!" (2009).

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Bons Sons a todos!

Marcos Lima

Um asombroso folk e blues perfeitamente dominado.

Hoje os Bons Sons trás diratamente da Suíça o talento incomparavel de Sophie Hunger.


Nascida em 31 de Março de 1983 em Berna, Shopie cresceu em várias capitais europeias, pois seu pai era um diplomata e as viagens era inevitaveis. Recebeu educação por todo o mundo. 
Aos nove ano de idade iniciou nas aulas de piano já em Londres, mais somente mais tarde que viria a paixão pela música. Aos 19 anos se tornou cantora de pop-rock e a partir daí começou tocar violão e escrever suas primeiras composições alguns meses depois.

Em 2006 tomou coragem e gravou na própia casa seu primeiro álbum independente, intitulado de "Sketches of the sea". Com esse álbum, Shopie teve seus primeiros shows e começou a ganhar platéia e fazer nome entre a má e a boa critica muito além das fronteiras da Suíça.

Pode-se esperar desse primeiro disco músicas suaves e rebeldes, ao mesmo tempo, com uma ultra voz clássica cheia de fúria e persuação.


Este reconhecimento permitiu a Sophie Hunger i seu segundo álbum no final 2008 "Monday’s Ghost", seu primeiro álbum de estudio, também independente. Nesta nova obra, com um álbum que flerta entre folk, rock e jazz, ao íntimo vem um slide numa voz de veludo, com músicas tratadas revestidas com palavras simpáticas. Conta com a presença do trobonista Flury Michael, o multi-instrumentista Christian Prader, o baterista Alberto Malo e o baixista Simon Gerger.
Com esse time saiu um álbum bem trabalhado que capta o ouvido para sua sensibilidade melancólica. Na música "House Of Gods" e" Fur Niemand Walzer" a cantora e compositora cria um certo sentimento frio e uma atmosfera bastante enigmática. Mais encontrou um brilho especial com uma canção em alemão-suíço muito comovente "Walzer Fur Niemand" e "Protest Song Superbe". Totalmente completa com voz tortuosa e torturada, dotadas de guitarras acústicas e harmoniosas.

Um álbum fantástico de ouvir.

Bons Sons Shopie Hunger







Sessão Bons Sons 2010 inicia com uma catarinense ♪♪♫♫



A primeira Sessão Bons Sons de 2010 começa com a corda toda no som intimista de Ana Paula da Silva, Aos de Casa.



A cantora e violonista Ana Paula da Silva é autodidata e já atua no cenário musical há 13 anos. Desde 2004 está entre Brasil e Europa, participou das gravações do disco de Martin Reiter que recebeu prêmio como melhor disco do ano de 2008 na Autrália. No mesmo ano, Ana Paula foi contemplada no Brasil pelo projeto Pixiguinha, e realizou em 2009 a turnê com a produção do seu primeiro álbum "Aos de Casa". Projeto que também descata outros artistas como Dentinho Arueira, Carlos Daddário e Chico Saraiva, além de outros compositores da região sul.
Um destaque no trabalho de Ana Paula é o resgate de um ritmo catarinense, o Catumbi, ritmos que poucos conhecem e pela primeira vez numa voz feminina.

Pela magnifica carreira, Ana Paula já dividiu concertos com Lô Borges, Leny Andrade e Toninho Horta.
Em sua primeira produção teve nada menos que a companhia do grande jazzista Joe Zawinul, além de contar com apoio de músicos maravilhosos como o acordeonista Toninho Ferragutti e o lendário baterista Robertinho Silva.

Para 2010, aprovado pelo Mecenato o disco Pé de Crioula de samba autoral que terá a presença brilhante do arranjador Claudio Jorge, um ícone do samba carioca.


Álbum Aos de Casa, 2009:

Infância
http://www.anapauladasilva.com/resources/01%20Infancia.mp3

O luar
http://www.anapauladasilva.com/resources/o%20luar.mp3

Álbum Contos em Cantos, 2009

Sorocopo
http://www.anapauladasilva.com/resources/Sorocopo1.mp3

Israe
http://www.anapauladasilva.com/resources/irae.mp3